Descobri que uma colega da Universidade é uma das pioneiras deste projecto em Portugal. Daquilo que já li numa entrevista ao Notícias Magazine e no blog, só posso dizer que o trabalho que elas empreendem é admirável. Mesmo que não se identifiquem com tudo o que elas propõem, aconselho a lerem alguns posts como este, este ou este.
Pensando no parto natural, sempre me pareceu que a posição em que temos os nossos filhos não é "a mais natural" e, consequentemente, as episiotomias são muito mais necessárias; também penso que uma mãe que queira ter um parto natural estando tudo bem com o bebé, não deve ser seduzida a fazer uma cesariana; e que as induções também deviam ser ponderadamente aplicadas... parece haver uma banalização do parto mas as mães sabem bem a dimensão que o acontecimento tem para cada uma de nós. Atenção: não queremos ser vítimas. Queremos ser respeitadas.
A minha experência não foi traumatizante mas apercebi-me de que muitas vezes as coisas são feitas não por nós mas para facilitar certos procedimentos. A Inês, provavelmente, não teria nascido logo naquele dia (embora eu tivesse 4 dedos de dilatação não tinha uma única dor) mas fui muito persistente para não ser levada a fazer uma cesariana e consegui. Correu tudo bem! Ela é linda e com isto apetece-me escrever um outro post sobre ela... :)
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